Para Geraldo Sachipengo Nunda, muitas das informações que chegavam ao líder da UNITA, Jonas Savimbi, para a eliminação de certas pessoas, precisavam ser melhor apuradas. Por esta razão, detalhou, é que não alinhava na ideia de eliminação de homens e mulheres porque achava não ser justo a meio a tantas incompreensões e intrigas
O general Geraldo Sachipengo Nunda revelou, ontem, que, no tempo da guerrilha, havia recebido, varias vezes, ordens do líder da UNITA, Jonas Savimbi, para matar certas figuras, mas que não o fez por compreender que algumas situações não passavam de intrigas.
Em declarações à Rádio Nacional, no âmbito dos 50 anos da Independência Nacional, Nunda disse que este seu posicionamento valeu-lhe, por muito tempo, estar de “costas viradas” com altas figuras da UNITA, na altura, incluindo o próprio Jonas Savimbi.
“Deram-me várias ordens, que certos indivíduos deviam ser eliminados. Eu nunca eliminei. Eu preferia falar com essas pessoas e compreender o que estava a acontecer porque às vezes eram só intrigas”, apontou.
POR: Domingos Bento com a RNA
Leia mais em