Falando aos jornalistas, no final da audiência, Caty Fall Sow referiu que analisou com o Chefe de Estado angolano a longa parceria entre Angola e o Fundo Global no que diz respeito ao combate à tuberculose, HIV e malária no país.
A responsável fez saber que Angola é um país onde o Fundo Global tem trabalhado em duas províncias (Benguela e Cuanza-Sul), mas que, com o aumento do investimento em torno dos 52 por cento, inscreveu, também, a província do Bié nesta lista.
Caty Fall Sow elogiou o empenho do Executivo angolano nos investimentos que tem estado a realizar no sector da Saúde, sublinhado ter colocado o assunto na sua agenda de desenvolvimento, e não apenas como uma opção política.
Frisou que este empenho está patente no aumento do orçamento, assim como na disponibilização de fundos para tratamento destas três doenças e outras, em investimentos específicos e no compromisso no que diz respeito aos recursos humanos, infra-estruturas, reforço das cadeias de aprovisionamento, sistemas de laboratórios e de dados, no sentido de poder prestar serviço de saúde de qualidade à população.
Hoje, o Fundo Global assinou com o Ministério da Saúde a subvenção de apoio para o combate à malária, tuberculose e HIV, no triénio 2024/27, avaliada em 126 milhões de dólares, para serem alocados às províncias de Benguela, CuanzaSul e do Bié.
Na ocasião, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, confirmou que o aumento do investimento permitiu a inclusão do Bié no programa e demonstra claramente a confiança do Fundo Global no fortalecimento do sistema nacional de saúde.
Criado em 2002, o Fundo Global é uma organização financeira internacional que tem como objectivo angariar e doar recursos para prevenir e tratar doenças infecciosas, principalmente o VIH, tuberculose e malária, nos países subdesenvolvidos.