A modernização da sua técnica, a formação contínua do capital humano e a melhoria das suas infra-estruturas constituem os grandes desafios da Força Aérea Nacional, um dos ramos das Forças Armadas Angolanas (FAA)
AForça Aérea Nacional comemorou, ontem, 21 de Janeiro, o seu 48º aniversário, com a garantia de continuar a capacitar-se para a vigilância e intercessão de aeronaves que tentem violar o espaço aéreo angolano.
O comandante da Força Aérea Nacional, general Higino da Cunha, apontou como maior foco a formação de quadros, o aperfeiçoamento da técnica e a melhoria das suas infra-estruturas.
O comandante fez saber que este processo de formação de quadros já está em curso e que vai permitir a sua participação nas operações de vigilância marítima, de modo a garantir a passagem de informação ao Centro Integrado de Vigilância Marítima inaugurado, recentemente, pelo Comandanteem-Chefe das FAA, João Lourenço.
O general Higino da Cunha apelou aos efectivos para o cumprimento das suas missões em prol do espaço aéreo nacional. “Continuem com empenho e dedicação para as diferentes tarefas nas diferentes áreas em que se encontram, para o cumprimento das tarefas que lhes são atribuídas, cada um a seu nível, porque o ramo em que nos encontramos exige muita dedicação e sacrifício”, sublinhou.
O ministro do Interior, Eugénio Laborinho, destacou, por seu turno, o papel desempenhado pela Força Aérea Nacional na defesa das conquistas alcançadas com a Independência Nacional, particularmente no momento de violação do espaço aéreo nacional.
O oficial superior garantiu, na sua mensagem de felicitação pela passagem do 48º aniversário daquele ramo das Forças Armadas Angolanas, que a Força Aérea Nacional vai continuar na vanguarda da capacitação e modernização dos seus recursos humanos e meios militares.
O acto central das comemorações do 48º aniversário da Força Aérea Nacional teve lugar no Aeródromo de Manobras da Kahama, província do Cunene.
Criada a 21 de Janeiro de 1976, a Força Aérea Angolana tem a missão primária de defender o espaço aéreo nacional, garantindo deste modo a integridade da soberania do país. Juntamente com a Marinha de Guerra e o Exército formam as Forças Armadas Angolanas (FAA).