A Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) encerrou, no último fim-de-semana, a sua acção de formação de activistas políticos, que teve a duração de dois dias. O partido traçou um plano de formação que considera ambicioso e que terá a duração de dois anos.
Neste capítulo de formação, está agendada, para este ano, uma formação intensiva de formadores em matéria de autarquias locais, onde serão formados 58 formadores que terão como incumbência formar mil 640 autarcas, tal como fez saber o secretário nacional para Educação, Ciência e Tecnologia do Partido, João Bengui Vindo.
Já o secretário-geral do partido, Aguiar Laurindo, referiu, na ocasião, que a FNLA quer estar em condições de dar respostas positivas aos desafios que terá de encarar nos próximos tempos, com destaque para as eleições autárquicas e eleições gerais de 2027.
“Os recursos humanos são a nossa principal prioridade, é o ponto de partida e chegada, por isso, a formação e capacitação devemos continuar a fazê-las de modo a irmos aperfeiçoando os conhecimentos políticos, técnicos e científicos”, disse.
O responsável sublinhou ainda que a referida formação vai estender-se a todos os níveis de organização estrutural do partido e deverá ser uma constante para que todos os militantes de base, intermédio e topo estejam munidos de ferramentas e conhecimento a fim de poderem desempenhar as suas funções de forma eficaz e eficiente.
Destacou a importância que o seu partido atribui na institucionalização das autarquias locais em Angola, visto que visam aproximar os serviços públicos junto do cidadão e estar em melhores condições de atender às necessidades locais, possibilitando uma maior interacção entre as estruturas governamentais e as comunidades, bem como a participação dos cidadãos para melhor identificação dos seus problemas e encontrar as devidas soluções.
“A posição da FNLA é a do povo que é a expressão da vontade para a institucionalização já e efectiva das autarquias locais para aproximar os serviços, permitir a participação dos cidadãos e escolher, dentre eles, os seus governantes”, avançou, lamentando a situação de vida dos angolanos, que caracterizou pelo aumento das dificuldades, consequência de algumas medidas que o Governo tem vindo a tomar.