O ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do PR sublinhou a necessidade de se fazer melhor com poucos recursos.
POR: Iracelma Kaliengue
O aperfeiçoamento das competências militares e a melhoria constante dos métodos de planeamento e de preparação operativa, combativa e patriótica, estarão até amanhã, Quinta-feira, em abordagem na reunião de balanço das actividades de 2017 das Forças Armadas Angolanas (FAA) que servirá, igualmente, para traçar o programa para este ano. A cerimónia de abertura foi presidida pelo ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Pedro Sebastião, que transmitiu, no seu discurso, uma mensagem de confiança e de convicção relativamente a todas as missões para as quais as Forças Armadas Angolanas (FAA) forem chamadas.
Na ocasião, Pedro Sebastião referiu aos participantes que compete às chefias militares o papel decisivo para uma racional e eficaz organização na utilização dos meios, tendo em conta que a máxima de “fazer melhor com menos” é crucial para o cumprimento dos programas e planos de trabalho superiormente orientados. Pedro Sebastião falou igualmente da possibilidade das Forças Armadas serem auto-suficientes no provimento das suas necessidades principais, em termos logísticos, no que respeita à produção alimentar mediante projectos agro-pecuários bem concebidos, destinados, numa primeira fase, ao autoconsumo.
Declarou ainda que foram já colocadas à disposição meios para torná-las auto-suficientes em alguns domínios, visando contribuir para a poupança de divisas, diversificação da economia e a criação de mais postos de trabalho. Entretanto, defendeu, para a concretização dos planos, a implementação de iniciativas que melhorem a capacidade operacional das FAA, com vista a desenvolver uma indústria de defesa e, assim, contribuir para a optimização da capacidade militar.
“A actual crise económica e financeira exige das FAA, a exemplo de outros segmentos, rigor na gestão e execução do orçamento disponibilizado. Saber fazer melhor com menos é o lema que devemos implementar nos programas e planos de trabalho superiormente aprovados”, recomedou. Propõe, por outro lado, o contínuo fomento da cooperação na região Austral do continente, com base em consultas, apoio operacional, instalação e operações conjuntas, visando a prevenção de conflitos, o restabelecimento e consolidação da paz, ou em operações humanitárias, como é o caso da actual missão no Lesotho.