A garantia do diálogo foi dada pela ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Dias, tendo referido que o Executivo está num momento negocial com as centrais sindicais de modo a se encontrar as melhores vias para o consenso entre as partes
O executivo assegura que contínua a trabalhar com as organizações sindicais para travar a greve na função pública anunciada, recentemente, pelas centrais sindicais, que definiram o próximo mês de Março como período para a aludida paralisação. A garantia do diálogo foi dada pela ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Dias, tendo referido que o executivo está num momento negocial com as centrais sindicais de modo a se encontrar as melhores vias para o consenso entre as partes.
A governante, que falava à margem da abertura do ano formativo da Escola Nacional de Administração e Politicas Públicas (ENAPP), disse que, ainda no inico desta semana, as partes se sentaram para, uma vez mais, concertarem os pontos divergentes de formas a que a greve, que é o último recurso, não venha a ser accionada, sem que antes se esgotassem todos os mecanismos de diálogo. Afirmou que o Executivo está a fazer a sua parte no que toca as respostas às reivindicações das centrais síndicas, pelo que acredita num desfecho favorável que vai beneficiar as partes.
Avanços e recuos
Teresa Dias referiu ainda que, apesar de ser divulgada, em alguns meios de comunicação social, que as centrais sindicais continuam na sua marcha para uma greve geral, entretanto, este dado não deve ser tomado como conclusivo, porque as partes continuam a conversar. “Portanto, é um percurso. Temos tido avanços e recúos. O Governo, naquilo que são os princípios da sua sustentabilidade financeira, tem estado a apresentar os seus cenários relativos aos pontos reivindicativos. E achamos que, nos termos dos princípios da boa-fé, chegaremos a uma conclusão que seja favorável às partes”, apontou.
Resultados das negociações A ministra Teresa Dia disse ainda que o Executivo prefere continuar a esgotar todas as possibilidades de negociação a partir para os extremos. Conforme explicou, tanto o Executivo como as centrais sindicais deverão, nos próximos dias, apresentar os seus posicionamentos em relação aos resultados das negociações, depois de terem sido esgrimidos todos os processos negocias.