O Executivo angolano, através do Ministério da Energia e Águas, promove o 13.º Conselho Consultivo do pelouro, tendo como referência os desafios e perspectivas do sector, em observância às políticas, objectivos e metas definidas pelo Chefe de Estado no quadro do Plano Nacional de Desenvolvimento (PDN) 2023 – 2027
Sob o lema “Energia e Águas – Desafios e soluções para a expansão e sustentabilidade do sector”, o Ministério da Energia e Águas promove o 13.º Conselho Consultivo, a decorrer entre os dias 19 e 20, na academia Venâncio de Moura, em Luanda.
Os desafios e perspectivas do sector para o quinquénio 2023-2027, em observância das políticas, objectivos e metas definidas pelo Titular do Poder Executivo, no quadro do Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027 (PDN), com vista a assegurar, em todo o país, o fornecimento de energia eléctrica e abastecimento de água e saneamento é o mote do evento.
Na nota a que OPAÍS teve aces- so, faz referência que o programa de Combate aos Efeitos da Seca no Sul de Angola (PCESSA) é parte das acções no domínio das águas, estando em operacionalização o Primeiro Sistema de Transferência de Caudais, o CAFU, na província do Cunene, e em curso outros projectos de abastecimento de água às populações e o abeberamento do Gado com construção de chimpa- cas, fontenários e chafarizes, ainda no Cunene, Huíla e Namibe.
Saliente-se que o sector eléctrico atingiu uma taxa de 43% de electrificação a nível nacional. Não obstante ao esforço empreendido para a implementação dos projectos que concorreram para a melhoria dos indicadores da taxa de electrificação, apenas 10 das 18 capitais de províncias estão interligadas à rede nacional de transporte, havendo um superávit no segmento de produção de energia, sendo prioridade do sector a implementação de projectos de interligação que devem concorrer para a criação de premissas de electrificação.
No subsector das Águas, o país regista uma taxa de cobertura de 56% do serviço público de abaste- cimento de água e de 65,31% rela- tivamente ao acesso à rede básica de drenagem de águas domésticas. A taxa de cobertura ora alcançada resulta dos investimentos realizados em algumas das principais capitais de províncias e em muni- cípios.
No entanto, constitui prioridade a melhoria dos indicadores de acesso aos serviços de abastecimento de água potável à capital do país, porquanto esta cidade congrega a maior distribuição populacional, onde a actual taxa de acesso é inferior a 50%.
Assim, para este encontro, estão previstos vários temas em abordagem, entre os quais se destacam “Desafios e Soluções para a expansão e sustentabilidade no subsector empresarial de Águas”; “Desafios e Soluções para a expansão e sustentabilidade do sub- sector empresarial de Energia” e “Inovação, Atracção de Investimentos e Desafios Regulatórios”.