O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, defendeu, neste sábado, a necessidade de uma maior participação do empresariado chinês na segurança alimentar nacional
Texto: Domingos Bento
Foto: Jacinto Figueiredo
Segundo o ministro, que falava a margem de um encontro com empresários chineses, ligados a Câmara de Comércio Angola/China, a efectiva segurança alimentar nacional precisa do envolvimento e a coordenação de todos, com a aposta num sector produtivo forte e sustentáveis.
Para o efeito, frisou, é necessário que cada investidor faça a sua parte, investindo na produção de produtos e materias primas que garantam a sustentabilidade e a segurança alimentar dos angolanos.
Neste sentido, solicitou aos empresários chineses para que continuem a investir em Angola, alargando os eixos de actuação no segmento alimentar e noutros sectores produtivos essênciais à vida das populações.
Para o ministro, Angola conta com a energia de todos para estar alinhada ao nível econômico que se pretende.
José de Lima Massano que, no encontro com os chineses, esteve acompanhado de outros ministros da equipa económica do Executivo, pediu ainda aos chineses que expandam os seus investimentos não só em Luanda, bem como no resto do país.
Angola é mercado privilegiado
Por seu lado, o ministro conselheiro da embaixada da China, Adão Shong, disse que Angola constitui um dos mercados mais importantes do seu país em África.
Por esta razão, apontou, Angola tem vindo a beneficiar de vários investimentos chinês que, todos os dias, contribuem para o crescimento dos postos de empregos e na diversificação da economia nacional.
Apontou ainda que, até ao momento, mais de 400 empresas do seu país operam em Angola com um volume financeiro acima dos 25 mil milhões de dólares.
Já o presidente da Câmara de Comércio Angola/China, Luís Cupenala, defendeu maior protecção e desburocratização dos processos de investimentos chinês em Angola.