O Executivo angolano, através do Ministério do Ambiente, anuncia hoje a abertura de consulta pública do Plano Nacional de Eliminação Progressiva de Plásticos de Uso Único para o Período 2025/2027. Trata-se de uma medida que visa colher contributos de vários parceiros sociais para enriquecer o referido programa.
O secretário de Estado para o Ambiente, Yuri Santos, apontou como um dos grandes desafios que o país enfrenta na questão ambiental a gestão dos resíduos, com particular foco para os sacos plásticos, e, no que respeita à colaboração da população, garantiu que o Ministério está a encorajar a sociedade a participar de forma activa.
“Com isto, nós pretendemos ouvir de todas as partes interessadas, para que possamos receber contribuições valiosas para implementarmos um plano que seja realístico e de acordo ao nosso contexto”, disse.
O Governo angolano pretende banir ou eliminar gradualmente o uso de sacos plásticos, no sentido de preservar o meio ambiente. Para o efeito, fez saber que o Presidente da República criou uma Comissão Multidisciplinar, coordenada pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, e subcoordenada pela ministra do Ambiente.
“A Comissão envolve vários ministérios, sector privado, empresários, fundamentalmente, para que possamos elaborar uma política que seja realística e que possa contribuir na melhoria da gestão dos resíduos no nosso país”, sublinhou.
Angola estabeleceu como meta o período de 2025/2027 para a eliminação gradual do uso de sacos plásticos, que, para o secretário de Estado, constitui um grande desafio, visto que tem afectado negativamente o meio ambiente, constituindo-se num sério problema de saúde pública.
Relativamente à consciencialização dos cidadão, Yuri Santos referiu que existe para tal a Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2022/2050, que pretende consciencializar oitenta por cento da população até 2050.