Os Estados Unidos da América e a petrolífera americana ExxonMobil celebram esta quinta-feira, em Luanda, com o governo angolano, a extensão do apoio na luta contra a malária, em cerimónia a acontecer, às 16 horas, numa das unidades hoteleiras da capital
A cerimónia irá destacar os ganhos alcançados em 2022 na prevenção e controlo da malária em seis províncias apoiadas pela Iniciativa do Presidente dos EUA contra a Malária (PMI), que até à data já despendeu cerca de 400 milhões de dólares para apoiar os esforços do Programa Nacional de Controlo à Malária.
O evento, a ser realizado em formato de um “cocktail”, contará com a presença do embaixador dos Estados Unidos da América em Angola e São Tomé e Príncipe, Tulinabo Mushingi, e de altas entidades do Executivo angolano e representantes da multinacional americana ExxonMobile.
Em comunicado, a Embaixada dos Estados Unidos da América em Angola refere que o objectivo é garantir que todas as pessoas em risco de contrair a malária estejam protegidas, apoiar as comunidades locais a moldar e a liderar as actividades para acabar mais rapidamente com a doença.
No 15.º Relatório Anual da Iniciativa do Presidente dos EUA para a Luta contra a Malária, em 2021, submetido ao Congresso americano, os Estados Unidos da América destacaram o progresso significativo do Governo de Angola no combate à malária.
A Iniciativa do Presidente dos EUA para a luta contra a Malária é a maior fonte de recursos financeiros a nível dos parceiros internacionais que apoiam o combate à malária em Angola, trabalhando em estreita colaboração com as autoridades angolanas na prevenção e controlo da doença, cujos resultados são visíveis com a redução, a partir de 2006, das mortes por esta endemia.
Com a contribuição financeira do Governo norte-americano foi possível a aquisição e distribuição de mais de 14,5 milhões de redes mosquiteiras tratadas com insecticidas de longa duração, a compra e distribuição de cerca de 24 milhões de testes rápidos da malária, mais de 34 milhões de doses de medicamentos antimaláricos e quatro milhões de doses de medicamentos preventivos para mulheres grávidas.