As declarações da diplomata foram proferidas durante o seminário sobre o valor económico do idioma.
O evento, promovido pelo Instituto do Mundo Lusófono, reuniu especialistas e autoridades para debater o potencial da língua portuguesa no mercado global.
A embaixadora angolana, que encerrou o seminário, destacou o papel da língua portuguesa como património comum dos países lusófonos, sublinhando o seu valor económico e o seu potencial como instrumento de diálogo e desenvolvimento.
Os participantes do seminário, incluindo oradores de Angola, Portugal e outros países lusófonos, analisaram o futuro da língua portuguesa com foco no continente africano.
As projecções indicam que a população africana lusófona ultrapassará os 500 milhões de habitantes em 2100 com Angola e Moçambique a liderarem este crescimento.
A língua portuguesa, segundo os especialistas, será um motor de crescimento económico e inovação na região.
Na ocasião, Dulce Gomes defendeu também a importância do programa de reestruturação económica de Angola, sublinhando a necessidade de parcerias estratégicas e investimento estrangeiro directo para o seu sucesso.
O seminário concluiu que a língua portuguesa, com a sua crescente comunidade de falantes, tem um papel fundamental a desempenhar no desenvolvimento económico e social dos países lusófonos.