A audição à Maria do Rosário Bragança decorre no âmbito da função fiscalizadora dos deputados afectos à Comissão de Saúde, Educação, Ensino Superior, Ciência e Tecnologia da Assembleia Nacional
A Comissão de Saúde, Educação, Ensino Superior, Ciência e Tecnologia da Assembleia Nacional realiza, hoje, uma audição Parlamentar à ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança, soube o OPAÍS, por via de uma nota da Casa das Leis.
Segundo o comunicado a que tivemos acesso, a audição à governante decorre no âmbito da função fiscalizadora dos deputados afectos à Comissão de Saúde, Educação, Ensino Superior, Ciência e Tecnologia da Assembleia Nacional.
Entretanto, para além de Maria do Rosário Bragança, já outros titulares de cargos públicos passaram, igualmente, pelo crivo dos deputados da Assembleia Nacional.
Da lista dos governantes que já foram ouvidos pelo órgão legislativo, destacam-se Diamantino Azevedo, ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, o governador do Banco Nacional de Angola, Manuel Tiago Dias e o ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu.
Este último, prestou esclarecimentos, no dia 30 de Maio, sobre o grau de execução dos programas de construção, reabilitação e operação das infra-estruturas de transporte e carga, dos aeroportos, estações de caminhos-de-ferro e portos, inseridos no Programa de Investimentos Públicos (PIP) e inscritos no OGE-2024, bem como projectos futuros.
Explicou igualmente qual o estado de manutenção e conservação das infra-estruturas do sector dos transportes, em particular aquelas cujo aproveitamento da sua capacidade é ainda precário.
Caso 600 autocarros Quanto à aquisição dos novos 600 autocarros, por 323,5 milhões de euros, através de ajuste directo, Ricardo de Abreu disse que está com a “consciência perfeitamente tranquila”.
“Nós estamos com a nossa consciência perfeitamente tranquila, porque a nossa actuação é feita com total transparência, rigor e, obviamente, muito decoro para aquilo que é a nossa função de servidor público”, disse.
Segundo o responsável, depois do despacho presidencial ter sido noticiado na imprensa, gerando “polémica” em torno do custo unitário superior a 500 mil euros por autocarro, o Ministério dos Transportes divulgou um comunicado explicando que o valor total do investimento está também associado a uma fábrica de montagem de veículos na província do Bengo.