Manuel Fernandes, deputado e um dos vice-presidentes da Coligação CASA-CE, anseia que o próximo “bolo” orçamental para o ano de 2018 contribua, de facto, para combater a fome e a pobreza e priorize os sectores decisivos no desenvolvimento sócio-económico do país.
POR: Neusa Filipe
O deputado da CASA-CE e também um dos membros da 5ª Comissão de Trabalho Especializada da Assembleia Nacional, Manuel Fernandes, declarou, ontem, a este jornal, que com a eleição do novo Executivo o seu Grupo Parlamentar espera pela aprovação de um Orçamento Geral do Estado (OGE) diferente do que era elaborado pelo Executivo anterior.
O parlamentar afirmou, em exclusivo a OPAÍS, que os membros da Comissão que integra – a Comissão de Economia e Finanças, que se dedica à análise do OGE, dos Relatórios Trimestrais e da Conta Geral do Estado, trabalha já em questões refrentes à nova Pauta Aduaneira e ao “tecto” orçamental da Assembleia Nacional.
Manuel Fernandes revelou-se esperarançado de que o próximo OGE, a ser elaborado pelo novo Executivo, dê prioridade aos sectores- chave para o desenvolvimento económico-social do país. Acentuou que o “bolo orçamental” para 2018 deverá realmente contribuir para o combate à fome e à pobreza, devendo ainda ajudar o país a tornar-se autossustentável e alterar o paradigma de Angola, concretamente de um país potencialmente rico, mas pobre na dimensão social dos seus cidadãos.
“Temos, de facto, um novo Presidente da República, porém, resta- nos saber se ele vai manter aquilo que é a gestão do Titular anterior, onde os documentos orçamentais eram sempre cópias dos documentos anteriores. Será que teremos uma nova metodologia na execução orçamental e no que respeita às prioridades no OGE?”, Questionou Manuel Fernandes, acrescentando que o Executivo anterior priorizava o sector da Defesa e Segurança, porém, tal aposta não levava o país ao desenvolvimento.
O deputado defendeu a necessidade de o próximo OGE maximizar os sectores de produção nacional e aquelas medidas que poderão alavancar a produção interna para se tornar um país autossustentável.