Cuanza-Norte situa-se na região nordeste de Angola. Está encravada entre as províncias do Uíge, a norte, Cuanza-Sul, a sul, Malanje, a este, Bengo e Luanda, a oeste. Tem dez municípios, que segundo o chefe do departamento da acção cultural, que falou em representação do director provincial do turismo, todos os municípios têm pontos turísticos, alguns em exploração e outros ainda por descobrir devido ao problema dos acessos.
Olímpio Marques referiu que há muita demanda de turistas, nacionais e alguns estrangeiros, tendo apontado os municípios de Cazengo (sede de N’Dalatando) e Kambambe/Dondo que mais turistas recebem, sem apresentar dados estatísticos. A Igreja de Kambambe é patriomónio nacional. Quem vai ao Dondo não esquece de pelo menos duas coisas: Degustar do bom Cacusso e visitar a barragem de Kambambe.
Anualmente, este município realiza a feira do artesanato. Há poucos metros do município de Cazengo, sede de N’dalatando, situa-se o Centro Botânico do Quilombo. Para além da sua vocação científica é um potencial pólo de atracção turística, entretanto, pouco explorado, apesar de receber turistas, mais aos fins-de-semana e feriados. Do ponto de vista do turismo religioso, o município de Ambaca, cuja sede é Camabatela, tem num cimo do jardim uma das consideradas melhores igrejas de África, do ponto de vista arquitectónico.
Quem por lá passa tem sempre a curiosidade para fazer uma foto que fica para a prosperidade. Cuanza-Norte tem como pontos fortes a abundância de energia e água, por ser aqui onde se encontra a barragem de Cambambe.
O responsável disse notar-se uma demanda muito forte de turistas e que os hotéis são insuficientes, pois, na capital da província apenas três funcionam regularmente, o Términus, Porcelana e Matadouro. Os outros municípios tem alojamentos de pequeno porte. Os turistas são maioritariamente das províncias de Luanda, Malanje e Uíge. A província dispõe de bancos que facilita as transacções comerciais.
POR: José Zangui