No congresso, que arranca amanhã, deverá eleger também o novo secretário-geral da organização, ao passo que concorrem para a liderança da JFNLA, os candidatos Vita Francisco, Carlos Cassoma e Bumba Paiva
A organização juvenil da Frente Nacional de Libertação de Angola (JFNLA) realiza, amanhã, o seu 3º Congresso ordinário. Depois de vários conflitos internos, espera-se que o evento venha unir a juventude daquela formação política que alegadamente se encontra desunida Ultrapassados os conflitos a que esteve envolvida a Comissão Organizadora para a realização do 3º Congresso ordinário da JFNLA, a organização juvenil da FNLA está agora em condições de realizar o seu 3º Congresso Ordinário, inicialmente previsto para o mês de Agosto do ano passado.
O Bureau Político da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) reuniu-se no último fim-de-semana, na sua segunda reunião extraordinária, tendo analisado a vida interna do partido e a realização do 3º Congresso Ordinário da sua organização juvenil (JFNLA), que acontece amanhã, em Luanda.
O encontro foi orientado pelo presidente do partido, Nimi- a-Simbi, que garantiu estarem ultrapassados os problemas que impediam a realização do referido congresso.
Depois de termos concertado o comportamento indecoroso de alguns membros na organização da JFNLA, em particular, que por consequente tomou todo o partido, tomamos decisões rigorosas que restabeleceram o funcionamento da JFNLA”, disse, sublinhando que quando assumiu a liderança do partido tinha encontrado uma juventude completamente dividida, e espera que este congresso venha unir os jovens em prol dos ideais da organização. Entre os grandes desafios, o líder partidário apontou a reorganização do partido e a preparação das eleições autárquicas, tarefa que considerou ser de to- dos os militantes do partido.
Apesar das crises internas e dos baixos resultados que vêm obtendo nos pleitos eleitorais, Nimi-a-Simbi reafirmou que o partido vai continuar a concorrer ao lado dos outros partidos a fim de recuperar o seu lugar de mérito na “arena política angolana”. De recordar que a FNLA é um dos três movimentos de libertação nacional, ao lado MPLA e da UNITA, cuja bravura empenhada pelos seus militantes contribuição para o derrube colonial, que foi alcançado com a proclamação da independência a 11 de Novembro de 1975, sob a égide de Agostinho Neto então líder do MPLA, partido que sustenta o Executivo até a presente data.