O governador da província do Uíge, José Carvalho da Rocha, considerou, ontem, Quinta-feira, o combate à corrupção como um dever patriótico, devido ao facto de esse mal prejudicar o desenvolvimento social e económico do país.
O governante, que falava na abertura da actividade de celebração do 21º aniversário da Convenção da União Africana sobre Prevenção e Combate à Corrupção, sublinhou que o combate à corrupção não é só uma luta da Procuradoria-Geral da República (PGR), mas de todos os cidadãos comprometidos com o país.
José Carvalho da Rocha informou que o Executivo angolano, liderado pelo Presidente da República, João Lourenço, definiu como uma das prioridades a luta contra a corrupção, o nepotismo e outros males que enfermam a sociedade.
Para isso, disse ser necessário continuar a realizar actividades do género, a fim de fortalecer e adquirir conhecimentos sobre a importância da educação e combate à corrupção.
Em relação ao lema da actividade “Educar como Forma de Prevenir a Corrupção”, considerou importante e uma boa escolha, justificando que Angola precisa começar um caminho que deve passar pela educação, conhecimento e prevenção.
Durante a palestra, o Procurador Naldemar Miguel Lourenço apontou como desvantagem a desigualdade social, provocando desvios de recursos que poderiam garantir direitos fundamentais, diminuir a capacidade do Estado realizar investimentos públicos, entre outros constrangimentos.
O acto contou com a presença de juízes, procuradores, comandante Provincial da Polícia Nacional vice-governadoras, directores provinciais, administradores municipais, professores, estudantes, entre outros convidados.