O Presidente da República, João Lourenço, recebeu em audiências separadas, ontem, no Palácio Presidencial em Luanda, os embaixadores Daniel Vosgien de França e Gong Tao, que foram apresentar cumprimentos de despedidas por fim de missão
Os dois embaixadores reafirmaram à saída do encontro com o Presidente da República, João Lourenço, a manutenção dos laços de cooperação com Angola que se estendem em diversos sectores, assim como têm vindo ambos a contribuir para a diversificação económica do país.
Assim, três anos depois de ter sido acreditado e representado o seu país em Angola, em fim de missão, o diplomata francês chegou à colina de São José para se despedir do Chefe de Estado angolano, tendo à saída qualificado as relações entre os dois Estados como sendo excelentes, com principal incidência no domínio do ensino superior.
“O Governo francês está disponível em apoiar Angola no seu programa de diversificação da sua economia”, informou Daniel Vosgien, cuja cooperação com o seu país estende-se nos domínios agricultura, agro- alimentar, educação, indústria, formação profissional e ensino superior. Já o diplomata chinês Gong Tao, depois de ter representado os interesses da República Popular da China em Angola durante os últimos quatro anos, realçou que deixa o país com o “sentimento de dever cumprido” e feliz por ter “contribuído para o reforço da parceria estratégica” entre o seu país e Angola.
Em declarações à imprensa, à saída de um encontro com o Presidente João Lourenço, o diplomata assegurou, de igual modo, o financiamento do Governo do seu país à construção da barragem hidroelétrica de Caculo Cabaça, na província de Cuanza Norte. A conclusão das obras da barragem de Caculo Cabaça vai permitir a redução do défice do consumo de energia eléctrica no país em 66 por cento, gerando uma potência de 5.700 megawatts.
O embaixador cessante da China anunciou a realização, este mês, da reunião da Comissão Mista Económica Angola/China que vai avaliar a cooperação bilateral. Informou que o encontro com o Chefe de Estado angola- no serviu, também, para analisar a parceria estratégica Angola-China e reafirmar a vontade de continuar a apoiar o Estado angolano no processo de diversificação da economia.