O presidente da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), Manuel Fernandes, defendeu a reformulação da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) a fim de que a mesma possa desempenhar, com segurança e transparência, o seu papel.
Falando na conferência de imprensa realizada ontem, em Luanda, Manuel Fernandes apresentou a visão da CASA-CE sobre a actual situação social, económica e política do país, alegando que os angolanos precisam de instituições credíveis que os devolvam a confiança e a segurança.
Referiu que a Comissão Nacional Eleitoral deveria funcionar como um instituto seguro, forte e que garanta confiança aos angolanos na sua funcionalidade. Preocupado com o actual cenário económico do país, o político encorajou o Executivo a melhorar a condição social e económica dos angolanos, defendendo um diálogo aberto para se inverter o quadro.
“Nós temos que parar para, efectivamente, ver onde é que estamos, o que podemos fazer, no sentido de melhorarmos o nosso ambiente de negócios para mobilizar o investimento externo.
Temos que sair da petro-dependência de forma real, procurar formas de criar mecanismo para que a maior parte da população activa esteja empregada”, defendeu, acrescentando que “só assim é que ela estará à altura de cumprir com as suas obrigações fiscais e também corresponder com a dinâmica económica que se pretende”.
A Coligação ficou fora do Parlamento por não ter conseguido eleger um único deputado nas últimas eleições gerais, mas Manuel Fernandes garante que os partidos políticos coligados estão a preparar-se para os próximos desafios políticos e conferir uma realidade diferente à CASA- CE nas eleições de 2027.