Vicente Pongolola, Henriqueta Sousa e Silva, José Carlos Miguel, José Luís Domingos e Sebastião Vinte e Cinco Reis concorrem para o cargo de bastonário e de presidente do conselho nacional da Ordem dos Advogados de Angola (OAA), para o triénio 2024- 2026. Os advogados, a partir deste sábado, 25, apresentam as suas candidaturas rumo às eleições
O sufrágio, marcado para o dia 15 de Dezembro, conhece, a partir deste sábado, 25, um novo líder, depois da apresentação das candidaturas dos cinco concorrentes ao cargo de bastonário da Ordem dos Advogados de Angola e de presidente do conselho nacional para os próximos três anos.
De acordo com o que OPAÍS apurou, o concorrente Sebastião Vinte e Cinco fará a sua apresentação no Hotel Alvalade, em Luanda, a partir das 9 horas. O concorrente refere que o mote da corrida a bastonário da OAA é um compromisso pessoal de continuar a ser parte da solução para promover os valores da justiça e a defender a dignidade profissional do advogado, respeitando uma transição geracional e profissional da classe.
Nessa missão a que se propõe tem a confiança e o compromisso de cada um dos membros do conselho nacional, que podem ser parte desta liderança para o período em referência, tendo em conta os pilares para a governação assente sobre os pilares da advocacia, formação e o da cooperação institucional. É também concorrente a bastonário, o advogado Correia Vicente Pongolola, que fará a sua abertura de campanha no edifício da extensão universitária da Universidade Católica de Angola, neste sábado, das 9 às 13h30, sob o lema “Em defesa das prerrogativas para dignificação da profissão”.
Fora do círculo da capital, desta feita na província do Huambo, concretamente na Biblioteca Provincial, o causídico José Luís Domingos apresenta os motivos da sua candidatura em campanha que arranca no mesmo dia e destaca o fortalecimento das instituições, através da implementação e defesa do Estado de Direito e Democrático como garantia da funcionalidade do Estado.
Para a única senhora entre os cinco concorrentes, Henriqueta Sousa Silva, além de perspectivar um sonho, à semelhança do que dizia Martin Luther King, figura que sempre admirou, a sua intenção assenta na necessidade de uma classe mais unificada, respeitada, valorizada, reconhecida e, acima de tudo, de dignidade dos profissionais resgatados.
“Nos primórdios do exercício da nossa profissão cá em Angola, os advogados eram respeita- dos e valorizados, a Ordem era uma instituição forte, firme, e parceiro privilegiado do Estado no apoio à assistência judiciária e na realização da Justiça”, destaca a candidata, que quer ver essa mística resgatada, pois o actual momento exige maior e melhor intervenção da OAA e dos seus associados.
Por sua vez, o concorrente José Carlos Miguel, cuja campanha também tem início sábado, a partir das 18 horas em Benguela, precisamente no Complexo Pérola dos Navegantes, naquela província do litoral do país, vai lutar por uma OAA “interventiva, forte e unida”, caso venha a ser eleito.
“É necessário reforçar o papel do advogado na sociedade, e isso concorre para a valorização desse ente com um estatuto que o dignifica, e tal só será possível, embora sejamos parceiros do Estado, com organização interna e unidade na classe, que é o que o José Carlos sempre defendeu como conhecedor dos meandros do sector”, apontou o director de campanha Moreira Lopes. A Ordem dos Advogados de Angola foi instituída, no Palácio dos Congressos, em Luanda, no dia 20 de Setembro de 1996.