A implementação de centros de alfabetização e de formação técnico-profissionais constituem as linhas de força da candidatura de Maria Alice Chivemba à liderança da Liga da Mulher Angolana (LIMA), braço feminino da UNITA, cujo pleito está agendado para 4 e 5 deste mês em Luanda.
De acordo com o manifesto de campanha a que a ANGOP teve acesso esta semana, a candidata pretende igualmente reforçar a coesão e o espírito de ajuda entre as mulheres de distintas filiações partidárias, para consolidar a reconciliação nacional.
Incrementar a presença da LIMA em fóruns nacionais, regionais e internacionais, assim como elevar a representatividade destas nos órgãos de direcção do partido e do governo, são outros desafios de Maria Alice Chivemba.
Além de Maria Alice Chivemba, concorrem ao cargo Cesaltina Kulanda e Etna Iveth Kapepelo. O V Congresso da Liga da Mulher Angolana vai decorrer sob o lema “Proximidade, Empoderamento e Liderança Transformadora”, reunindo delegados das 18 províncias do país.
Refira-se que a LIMA foi criada a 18 de Junho de 1972, por ocasião da 8.ª Conferência anual do partido, no Massivi, província do Moxico, e ratificada pelo congresso ordinário da UNITA, em 1973.
Surge como reflexo da necessidade de uma participação “mais activa e organizada da mulher angolana na luta pela independência nacional, pela unidade, justiça social, desenvolvimento sociocultural e económico, condição de garantia da sua liberdade, dignidade e valorização”