O Comité Central do MPA deverá reunir-se hoje, no Complexo Futungo II, em Luanda, para entre outros pontos analisar os relatórios do Bureau Político ao Comité Central, balancear o grau de cumprimento do Plano Geral de actividades do ano de 2017 e o parecer da Comissão de Disciplina e Auditoria desta formação política.
De acordo com a proposta de programa de trabalho a que tivemos acesso, o partido dos camaradas deverá ainda analisar nesta reunião, deste dia 16 de Março, o relatório e contas da execução do orçamento geral do partido referente ao ano de 2017. À mesa dos membros do Comité Central estará igualmente a proposta de análise do relatório de balanço referente as eleições gerais do ano passado, vencidas pelo partido e pelo seu cabeça de lista, João Lourenço, e as linhas de força sobre a participação do MPLA no processo de implementação das autarquias locais.
O apoio à produção nacional, a promoção das exportações e a substituição das importações é outro dos pontos que constam das propostas de agenda apresentadas para a V sessão ordinária do Comité Central. O encontro desta Sexta-feira, 15, ocorre dias após informações apócrifas terem surgido na imprensa e nas redes sociais ventilando a hipótese de que no encontro seria analisada a marcação de um congresso extraordinário. Um comunicado do secretariado para a Informação do MPLA, publicado nos últimos dias, aventava a hipótese de que “indivíduos eivados de má-fé estarem a fazer circular, através das redes sociais e não só, uma onda de especulações, fazendo crer na existência de clivagens graves no seio do MPLA, facto que não corresponde à verdade, porquanto o Partido mantém-se coeso e pronto para discutir, democraticamente, todos os assuntos da actualidade política de Angola”.
Segundo ainda o comunicado, na sua 2ª Reunião Ordinária, de 12 de Março de 2018, o Bureau Político do MPLA analisou assuntos relativos ao País e à vida interna do Partido, com destaque para o Programa de Apoio à Produção Nacional, Promoção das Exportações e Substituição das Importações e, igualmente, o Relatório de Balanço sobre as Eleições Gerais de 2017. Convém sublinhar que nunca a Direcção do MPLA se furtará à reflexão, clara e objectiva, sobre o processo de transição político-partidária, tal como o fez a respeito do aparelho do Estado, quando das últimas Eleições Gerais, recorrendo aos órgãos vocacionados para tal, à luz dos seus Estatutos e de outros documentos fundamentais, conforme se pode ler no comunicado distribuído à imprensa.