A III edição da Bienal de Luanda, Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e não-violência arranca hoje, num evento que vai juntar Chefes de Estado africanos, esperando-se atingir o aprofundamento da partilha de visões sobre a cultura de paz, segurança, cidadania e democracia no continente, bem como a edificação de sociedades mais pacíficas
A capital angolana, Luanda, é hoje palco da 3ª edição do Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e não-violência (Bienal de Luanda), que decorre sob o lema “Educação, Cultura de Paz e Cidadania Africana como Ferramentas para o Desenvolvimento Sustentável do Continente”. O evento que decorrerá de 22 a 24 de Novembro, vai juntar Chefes de Estado africanos, jovens de diversos países africanos, académicos, representantes das organizações sociais, entre outros.
A Bienal de Luanda é considerada uma importante plataforma de promoção de diálogo de paz e educação, diálogo intergeracional, Pan-Africanismo e da implementação dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), das aspirações da agenda 2063 da União Africana, em particular a iniciativa de silenciar as armas até 2030, e ainda a estratégia da UNESCO para a prioridade África – 2022/2029.
O porta-voz da Comissão Organizadora da Bienal de Luanda, Neto Júnior confirmou, ontem, em conferência de imprensa, a presença dos Presidentes da República de Cabo Verde, José Maria Neves, de São Tomé e Príncipe, Carlos Vi- la Nova e a Presidente da República Federal da Etiópia, Sahl-Work Zewde.
Estarão ainda, o Vice-Presidente da Namíbia, o primeiro-ministro da Guiné Equatorial, quatro conselheiros da União Africana, antigos Chefes de Estado, como o ex-presidente da Nigéria, o ex-presidente de Moçambique, o ex-presidente do Uganda e o ex-presidente da África do Sul. Têm também presença confirmada o presidente da Comissão da União Africana, o director-ge-ral adjunto da UNESCO, representantes das organizações da sociedade civil nacionais, líderes religiosos, entre outros.