Militares da nova e velha geração vão abordar, hoje, em Luanda, os meandros da Batalha do Cuito Cuanavale, que assinala, amanhã, trinta e cinco anos. Trata-se de uma mesa redonda que prevê juntar 400 pessoas para fazerem uma reflexão sobre a batalha que marcou a libertação da África Austral, de acordo com a organização Historiadores, académicos e militares da nova e velha geração vão analisar “pormeno- rizadamente” o desenrolar, o desfecho e as consequências da mesma, num evento que vai decorrer sob o tema, “Batalha do Cuito Cuanavale, uma batalha lo- cal com impacto global”.
O Ministério da Defesa Nacio- nal, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, promotor da iniciativa, considera que o evento vai promover um espaço para reflexão e troca de experiências, capazes de contribuir para indicadores importantes para o alinhamento de narrativas historiográficas, sobre o desenvolvimento, desfecho e consequências da Bata- lha do Cuito Cuanavale. Assinala-se amanhã, dia 23, 35 anos, desde que o fim desse confronto militar, que é considerado o maior da guerra civil angolana.
O mesmo ocorreu entre 15 de Novembro de 1987 à 23 de Março de 1988, a Sul de Angola, na região do Cuíto Cuanavale, província do Cuando-Cubango. Neste local, registou-se o confronto entre os exércitos de Angola (FAPLA), apoiado por militares de Cuba (FAR), contra as FALA, antigo braço armado da UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola) e o exército Sul-africano.