Apesar de ter dirigido por poucos anos os destinos do país, depois da conquista e proclamação da Independência Nacional, angolanos defendem que o legado de Agostinho Neto deve ser estudado e conhecido por todas as gerações
Sob o lema “Com os Ideais de Neto, Construamos Uma Economia Forte e Dinâmica”, o Dia do Herói Nacional e Fundador da Nação foi celebrado ontem em todo o território nacional, com actividades diversas que lembraram e exaltaram a figura e a memória daquele que conseguiu a conquista da Independência Nacional e garantiu a soberania e a conquista da paz.
Na província da Lunda-Norte, que acolheu o acto central das celebrações da efeméride, esteve em destaque a inauguração de uma escola primária no Município de Chitato, pelo ministro da Cultura, Filipe Zau, que dirigiu o acto em representação do Presidente da República, João Lourenço.
Destacam-se ainda outras actividades como feiras da saúde, exposição fotográfica e declamação de poesias e poemas de Neto, bem como palestras sobre a sua vida e obra. Na ocasião, o ministro Filipe Zau destacou a dimensão da trajectória de Neto, quer a nível nacional quer internacional.
“Neto esteve nos países da linha da frente, na luta contra o apartheid, isso é muito importante. Hoje não temos, oficialmente, o racismo do apartheid instalado, nem sequer quem o apoie.
Isso se deve ao esforço dos pan-africanistas da linha da frente, entre eles António Agostinho Neto”, lembrou o ministro, destacando também a dimensão cultural de Neto, com sua capacidade de desenvolver poesias que apontavam para a libertação de Angola e de África.