Angola tenciona explorar mais as potencialidades turísticas do Okavango

O Governo angolano pretende, nos próximos tempos, aproveitar mais as potencialidades turísticas da Bacia Hidrográfica do Rio Okavango, partilhado com as Repúblicas do Botsuana e Namíbia, com vista a atrair um maior número de turistas no território nacional, contando com o envolvimento do sector privado.

A pretensão foi manifestada na última sexta-feira, na cidade do Lubango, pelo ministro da energia e água de Angola, João Batista, a margem da 8ª reunião ordinária do Fórum de Ministros da Comissão Permanente da Bacia do Cubango-Okavango, (OKACOM).

João Baptista Borges disse que, no âmbito do plano de acção da Comissão Permanente da Bacia do Cubango-Okavango, estão em curso várias acções viradas ao aproveitamento de recursos proporcionados pelo rio Okavango, como o Apoio à Implementação do Plano de Acção Estratégica da OKACOM, financiado pelo PNUD-GEF, e a parceria com a União Europeia para o desenvolvimento de um Sistema de Apoio à Decisão e ainda o fomento agrícola, que compreende oito projectos, dois dos quais estão a ser executados no território nacional.

O ministro da Energia e Água revelou, também, que no que diz respeito ao sector do turismo, Angola ainda não está a explorar ao máximo as valências que a Bacia do Okavango disponibiliza naturalmente.

De acordo com o ministro João Baptista Borges, estas acções traduzem-se no processo de desminagem, construção de estradas e a eletrificação das províncias do Cuando e do Cubango.

“Nós ainda não aproveitamos suficientemente o potencial turístico que a bacia do OKACOM nos proporciona. Temos alguns desafios pela frente, sendo que um deles é a desminagem, que é um processo que permite que gradualmente nós possamos desminar as zonas de acesso, e também abrir estradas”, acrescentando ainda que “há um programa de estrada que prevê a construção na região do Cuando e Cubango de acesso ao território ou a bacia do Okavango, isso vai permitir que aos poucos nós possamos atrair turistas”.

 

Por: João Katombela, na Huíla

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