O país comemora hoje o Dia do Herói Nacional e Fundador da Nação, António Agostinho Neto, que nasceu a 17 de Setembro de 1922, na aldeia de Caxicane, município de Icolo e Bengo. A data é designada Feriado Nacional, e visa exaltar a vida, a obra e os ideais de Neto
Se estivesse vivo, o primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, completaria 102 anos. O acto central do 102.º aniversário do Fundador da Nação vai decorrer hoje na cidade do Dundo, província da Lunda-Norte.
A efeméride, que decorre sob o lema “Com os Ideais de Neto, Construamos uma Economia Forte e Dinâmica”, será presidida pelo ministro da Cultura, Filipe de Pi- na Zau, e será marcada por inaugurações de algumas infra-estruturas sociais, exposições fotográficas, feiras da saúde e palestras sobre a vida e obra do Fundador da Nação.
As celebrações em memória do primeiro Presidente da República de Angola realizam-se anualmente pelo país no dia do seu aniversário. O mês de Setembro tem sido dedicado à realização de eventos que visam recordar e transmitir às novas gerações a dimensão, tanto política como poética e humanista, de António Agostinho Neto.
Designado Feriado Nacional, o 17 de Setembro é uma data que visa exaltar a vida, a obra e os ideais de Neto, médico, político e escritor, também chamado de “Poeta Maior”, com a realização de eventos que ponham em contexto as nuances dos seus feitos e a sua real dimensão enquanto estadista, cujo contributo para a edificação dos pilares da liberdade, em Angola e em África, com realce para a região Austral, são por demais evidentes.
António Agostinho Neto foi presidente do MPLA e em 1975 tornou- se o primeiro Presidente de Angola até 1979. Em 1975-1976, foi-lhe atribuído o Prémio Lenine da Paz. António Agostinho Neto nasceu a 17 de Setembro de 1922, na aldeia de Caxicane, município de Icolo e Bengo, e morreu a 10 de Setembro de 1979, na cidade de Moscovo, Rússia.
Foi médico, escritor e político. Fez parte da geração de estudantes africanos que viria a desempenhar um papel decisivo na independência dos seus países naquela que ficou designada como a Guerra Colonial Portuguesa.