Angola reforça laços diplomáticos com o Peru e o Sudão do Sul

O secretário de Estado para Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas, Domingos Custódio Vieira Lopes, recebeu na manhã desta segunda-feira, 24 de Fevereiro, em Luanda, as Cartas Figuradas de dois novos embaixadores indigitados, com estatuto de não residentes: José Javier Augusto Shaw, do Peru, e Simon Duke Michel, do Sudão do Sul

A cerimónia de acreditação foi realizada na sede da diplomacia angolana, e marca o início de uma nova fase nas relações bilaterais de Angola com ambos os países.

Durante os encontros, foram abordadas questões relacionadas com o fortalecimento das relações bilaterais, destacando-se a concertação político-diplomática e a dinamização das relações económicas.

No caso do Peru, discutiu-se a presença mais expressiva deste país da América Latina no quadro geopolítico africano, com interesse particular na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), onde o Peru procura o estatuto de Observador Associado.

O novo embaixador peruano, cuja residência oficial está em Pretória, na África do Sul, destacou a prioridade dada ao fortalecimento das relações com os países africanos lusófonos.

Novas perspectivas entre Angola e o Sudão do Sul

Por sua vez, o embaixador Simon Duke Michel, do Sudão do Sul, entregou ao secretário de Estado uma mensagem oficial do ministro das Relações Exteriores e da Cooperação Internacional do seu país, Ramadan Mohammed Abdal-lah Goc, dirigida ao seu homólogo angolano, Téte António.

A nomeação de um representante diplomático sul-sudanês para Angola abre perspectivas de maior dinamismo diplomático e reforço da cooperação bilateral.

Apesar de não residir em Angola, o embaixador comprometeu-se a promover acordos bilaterais e manter contactos directos com as autoridades angolanas.

A mobilidade dos dois embaixadores entre Angola e os países onde residem permitirá um acompanhamento próximo das relações bilaterais, garantindo que as questões prioritárias da agenda diplomática comum sejam tratadas com competência e celeridade.

Estas nomeações sinalizam um avanço na política externa de Angola, fortalecendo os laços com países de diferentes regiões e promover uma diplomacia activa e multilateral.

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