Angola participa na UIT sobre resiliência dos cabos submarinos com olhar no investimento digital

Está a decorrer desde ontem, 26, em Abuja, Nigéria, a Cimeira da União Internacional das Telecomunicações – UIT sobre a resiliência dos cabos submarinos focada para as infra- estruturas digitais globais

Do certame, participam mais de 250 convidados de 194 países, entre investidores e académicos, participam do evento da UIT que quer acelerar a inovação digital, conectividade e transformação da indústria de telecomunicações no mundo.

O Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) participa da cimeira com uma de- legação da multinacional Angola Cable, chefiada pelo administra-dor executivo Rui Faria, olhando para os desafios das infra-estruturas digitais, oportunidades de investimentos, expansão, regulamentação das questões territoriais, actividades naturais e não naturais que levam a cortes de cabos submarinos.

Rui Faria reuniu-se nesta quarta-feira, 26, com o embaixador José Bamóquina Zau, a quem explicou os projectos de expansão da Angola Cable na região Oeste Africano, onde está a cimentar a sua estratégia de crescimento sustentável com a venda de serviços de internet.

Angola é neste momento a 21.ª maior operadora global de interconexões de internet, gerindo quase 70% do tráfego de internet em África através do Cabo Submarino SACS, que liga o país (Data Center da Funda) à Fortaleza no Brasil, Europa, Américas e Ásia.

Investimentos de dois mil milhões

Nesta Cimeira da União Internacional das Telecomunicações – UIT sobre a resiliência dos Cabos Submarinos, o ministro das Comunicações, Inovação e Economia Digital da Nigéria, Bosun Ti jani, anunciou um investimento de 2 mil milhões de dólares em 90 mil quilómetros de cabos submarinos e infra-estruturas em terra.

O que se quer é impulsionar a economia, garantindo ao mesmo tempo a segurança e a protecção da identidade e dos direitos digitais dos nigerianos. Por outro lado, o secretário-geral adjunto da UIT, Tomas Lama- nauskas, observou que a África regista actualmente a maior taxa de crescimento com conectividade digital, o que tem chamado a atenção global em termos de oportunidades e investimentos de expansão da indústria.

 

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