Angola participa nos dias 01 e 02 de Dezembro, no Dubai, Emirados Árabes Unidos (EAU), ao mais alto nível, na Cúpula Mundial de Acção Climática, no quadro da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP 28
A convite do xeque Mohamed bin Zayed Al Nahyan, Presidente dos EAU, os Chefes de Estado ou de Governo vão, entre outros assuntos, apresentar as suas abordagens sobre o clima, no quadro das declarações nacionais.
A COP 28 acontecerá de 30 de Novembro a 12 de Dezembro de 2023 e centra-se na convocação de partes interessadas inter-sectoriais de alto nível para se envolverem na transição da economia e alinharem com um futuro resiliente.
A Conferência das Partes (COP) 28 deverá reunir mais de 70 mil participantes, incluindo Chefes de Estado, governantes, líderes da indústria internacional, representantes do sector privado, académicos, especialistas, jovens, entre outros.
Conforme exigido pelo Acordo Climático de Paris, a COP 28, nos EAU, apresentará o primeiro Balanço Global de sempre, ou seja uma avaliação abrangente do progresso em relação aos objectivos climáticos.
Os anfitriões vão liderar um processo para que todas as partes cheguem a acordo sobre um roteiro claro para acelerar uma transição energética global pragmática e de uma abordagem de “não deixar ninguém para trás” para uma acção climática inclusiva.”
Os quatro pilares da Agenda de Acção da Presidência da COP 28 são acelerar a transição energética, fixar o financiamento climático, concentrar-se nas pessoas, nas vidas e nos meios de subsistência e apoiar tudo com total inclusão.
A Cimeira partilhará as melhores práticas e inovações em todos os sectores essenciais para os esforços de descarbonização.
As áreas de foco incluem energia, transportes, edifícios, indústria, finanças e natureza.
Workshops interactivos e orientados para soluções co-organizados com parceiros estratégicos vão ser apresentados e discutidos soluções para melhores práticas.
Eventos paralelos envolvendo os principais grupos de clientes e influenciadores, bem como apresentações de ideias para novas inovações e tecnologias também fazem parte da agenda.
Angola O programa de Angola reserva, para o dia 03, a abertura do pavilhão de Angola para mostrar o seu engajamento na descarbonização e o equilíbrio feito à base das suas necessidades, por depender, essencialmente, do petróleo e gás.
O país vai apresentar a Estratégia Nacional para as Alterações Climáticas (ENAC 2022-2035), cujas acções são implementadas pelos diferentes sectores, tal como o dos Petróleos, Energia e Águas, Transportes, Pescas e Recursos Marinhos, Agricultura e Florestas.
Por exemplo, a concessionária nacional, Sonangol, está engajada na implementação de projectos focados no combate às questões climáticas e do efeito estufa. O foco será o garante da sustentabilidade da sociedade sem comprometer a transição energética.
Angola conta com um pavilhão montado num espaço de 72 metros quadrado, que vai servir para elevar o “seu bom nome” na conferência, com uma exposição preparada para o efeito.
O stand estará equipado com telas para a divulgação das acções desenvolvidas, no quadro do processo de transição energética, no combate às alterações climáticas e a diminuição do dióxido do carbono e dos gases com efeito de estufa.