Angola desenvolve contactos com a companhia aérea “Kenya Airways”, no sentido de retomar os vôos de passageiros entre Nairobi e Luanda, suspensos, em 2020, devido à pandemia da Covid-19
A Kenya Airways é a companhia aérea nacional desse país e está entre as maiores do continente africano. Antes da suspensão dos serviços, a Kenya Airways ligava Nairobi e Luanda com uma frequência de três vôos por semana, com a duração de cerca de 4 horas.
Terminada a pandemia da Covid-19, para o embaixador de Angola no Quénia, Syanga Abílio, a suspensão já não se justifica, depois de ultrapassadas as questões sobre as taxas aeroportuárias. “Estamos a manter contactos para retomarem estes serviços”, disse o diplomata angolano que vê a rota Luanda/Nairobi como muito rentável, por isso, um desafio que as linhas aéreas de Angola (TAAG), também pode abraçar.
Foi em Agosto de 2020, que a Kenya Airways anunciou que iria suspender os vôos de passageiros para oito destinos africanos, por causa da pandemia.
Na altura, a operadora anunciou deixar de voar de Nairobi para Luanda (Angola), Bamako (Mali), Brazzaville (República do Congo) e Mogadíscio (Somália), afirmando que a incerteza da pandemia obrigava a reduzir as operações.
A companhia aérea também interrompeu os vôos a Cartum (Sudão), Djibouti, Blantyre (Malawi) e Maputo (Moçambique), alguns deles já retomados.
A companhia aérea Kenya Airways operou em Angola desde 2010, tendo uma frequência de vôos na rota Luanda/Nairobi (Quénia) que passou de duas para três ligações semanais entre as duas cidades, o que permitia transportar em média 22 mil passageiros por ano.