São no total dezasseis profissionais angolanos que desde ontem (1/11), até ao dia 14 deste mês, irão frequentar um curso de formação de formadores para especialistas em branqueamento de capitais, fluxos financeiros ilícitos e confisco de activos. A iniciativa insere-se nos esforços do Governo angolano para a repressão dos crimes de natureza financeira
A acção formativa, que está a ser ministrada por especialistas do Projecto de Apoio ao Fortalecimento do Sistema de Recuperação de Activos (PRO-REACT), acontece sob chancela da Organização das Nações Unidas para a Droga e Crime (UNODOC) e é financiado pela União Europeia.
Em declarações à imprensa, o chefe de secção política, imprensa e informação da delegação da União Europeia (UE) em Angola, Paulo Barros Simões, avançou que desde a implementação deste programa, em 2021, o PRO-REACT já formou mais de 30 profissionais angolanos em várias sessões. O responsável assegurou que os profissionais já formados estão a replicar e a transmitir os conhecimentos adquiridos a outros formandos em todo o país.
A estes juntar-se-ão os agora 16 profissionais que até ao dia 14 de Novembro estarão habilitados para dar formação a outros colegas, não apenas em Luanda, mas em outras províncias do país, seguindo as regras de formação da UE, esclarece Paulo Simões.
O plano de formação, que está a ser levado a cabo juntamente com as autoridades judiciárias angolanas, enquadra-se nos esforços do Governo de Angola, que tem desenvolvido um vasto programa de combate à corrupção e demais crimes de natureza financeira, que tem recebido nota positiva de instituições internacionais. Para melhor desempenho deste programa, é particularmente essencial que haja especialistas nacionais devidamente capacitados para replicar a formação, defende Paulo Barros Simões.