O ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns de Oliveira, participou, este final de semana, na reunião ministerial da Conferência Internacional de Tóquio para o Desenvolvimento de África (TICAD-9), que visou definir os melhores caminhos para se enfrentar os desafios globais que afectam o mundo e o continente africano.
O evento, que decorreu sob o lema “Co-criação de soluções inovadoras com África”, enquadra-se nos esforços conjuntos de cooperação entre os países africanos e o Japão, visando a busca de soluções para o efeito, de acordo com uma nota de imprensa tornada pública ontem.
Os participantes a este encontro abordaram diversos assuntos que foram subdivididos em sessões plenárias, debates interactivos, assim como de exibições que decorreram à margem da reunião ministerial.
Diz a nota que os participantes partilharam experiências e apresentaram soluções inovadoras para os diferentes desafios económicos e sociais do continente africano e do mundo.
As sessões de debate interactivo serviram para abordagem de temas sobre a sociedade e a concretização de um futuro sustentável, tendo como foco a questão dos recursos humanos, em especial a juventude como futuros líderes da cooperação Japão-África.
Segundo a Angop, ainda durante as referidas sessões, teve lugar um painel que abordou a questão da paz e estabilidade, como garantia da dignidade e segurança humana, bem como um grande painel focado na economia.
Os participantes neste painel abordaram estratégias voltadas à promoção do comércio e fomento ao investimento com os países africanos, aproveitando o conceito da busca de soluções africanas por meio da implementação de métodos inovadores, incluindo o da transformação digital.
A reunião ministerial ocorre de dois em dois anos, de forma rotativa (entre Japão e as capitais africanas), e serve de preparação para a próxima Cimeira da TICAD-9, a realizar- se em 2025, na cidade de Yokohama, no Japão.
Além do ministro Rui Miguêns de oliveira, fazem parte da delegação angolana a embaixadora no Japão, Teodlinda Coelho, assim como outros altos funcionários do Estado angolano.