Um plano de segurança marítima da zona “A” da região do Golfo da Guiné será apresentado por Angola aos membros da Comissão do Golfo da Guiné (CGC), no dia 25 de Março próximo, em Luanda, durante uma reunião dos adidos militares de países membros da organização
O secretário Executivo da Comissão do Golfo da Guiné (CGC), José Mba Abeso, fez essa revelação ontem, quando falava à imprensa no final de um encontro com os adidos militares dos países membros desta organização.
O diplomata, de nacionalidade guineense, disse que, há cerca de um ano, Angola comprometeu-se em elaborar as bases para um maior e melhor controlo desta zona marítima que é integrada também pelas Repúblicas do Congo, Democrática do Congo e a Guiné Equatorial, respectivamente.
Explicou que, na reunião prevista, os angolanos e os países da Zona “A” vão definir a estratégia para um melhor controlo através do plano elaborado, bem como avaliar as necessidades para a segurança da região. Salienta que a estratégia visa ainda garantir a segurança marítima, do meio ambiental, desenvolvimento e transporte, circulação de pessoas e bens, petróleo e outros sectores dos países que compõem a CGC. De acordo com o responsável, é uma estratégia onde integram unidades da República do Congo, da RDC e da Guiné Equatorial, que compreende o Centro Regional de Segurança Marítima da África Central (CRESMAC) e outros.
José Mba Abeso informou, segundo a Angop, que a criação de estratégias de segurança será extensiva às regiões do Golfo da Guiné dividida em cinco zonas, nomeadamente a de Cabo Verde, Senegal, Gâmbia, Guiné-Bissau e Guiné Conacri, zona G, Serra Leoa, Libéria, Côte d’Ivoire e Ghana, zona F. O Togo, Benin e Nigéria estão enquadrados na zona E, enquanto Camarões, Gabão e São Tomé e Príncipe na D. Por fim, Angola lidera a Zona A, onde fazem parte a República do Congo, República Democrática do Congo e a Guiné Equatorial.