A secretária de Estado do Ambiente para Acção Climática e Desenvolvimento Sustentável, Paula Coellho, exortou, em Adis Abeba (Etiópia), para a uma actuação unida de África face à crise planetária de mudança climática, perda de biodiversidade e poluição (incluindo produtos químicos, resíduos e plásticos).
A governante angolana, que falava na 19ª Sessão Ordinária da Conferência Ministerial Africana sobre o Meio Ambiente (AMCEN), que decorreu de 14 a 18 deste mês, na capital etíope, disse que “ já é tempo de África definir uma agenda decisiva para lidar com a boa gestão de produtos químicos e resíduos”.
Acrescentou que urge o fortalecimento da implementação dos acordos ambientais internacionais. Defendeu que a 5ª Conferência Internacional sobre Gestão de Produtos Químicos, a realizar-se em Setembro próxmo, em Bona, Alemanha, constitui uma oportunidade para a África levantar a sua voz, mobilizando a participação de todos os sectores interessados, não só do ambiente, mas da saúde, agricultura e comércio.
Paula Coelho, referiu, na ocasião, que as organizações da sociedade civil e do sector privado devem ser, igualmente, mobilizadas para participar no magno evento.
Na conferência de Adis Abeba, que precede a Cimeira Africana do Clima, a decorrer na capital queniana, Nairobi, de 04 a 06 de Setembro, Angola presidiu os Diálogos de Alto Nível, cuja temática versou sobre finanças climáticas, minerais críticos e protecção do ambiente e vida Humana, com foco no impacto da poluição plástica.
De acordo com uma nota de imprensa da representação diplomática angolana em Adis Abeba, a que a ANGOP teve acesso, esse Domingo, no seguimento da reunião ministerial, Angola participou também no Fórum Económico sobre a Investigação Científica para as Alterações Climáticas e nas reuniões de concertação entre a Comissão do Clima do Fundo Azul para a Bacia do Congo e sobre poluição do ar.