Até ao momento, a taxa de desemprego em Angola está estimada em 30 por cento, um número considerado preocupante e que o Executivo quer reduzir com as medidas activas contidas na Agenda Nacional para o Emprego.
Por via da Agenda Nacional para o Emprego, que comporta vários eixos e intervenções, o Executivo angolano prevê reduzir a taxa de desemprego para uma ordem de 25 por cento até 2027, anunciou, ontem, o secretário de Estado para o Trabalho e Segurança Social, Pedro Filipe.
O responsável falava durante a oitava edição do ‘briefing’ do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), que decorreu no Centro de Imprensa da Presidência da República (CIPRA).
Pedro Filipe disse que, com a Agenda Nacional para o Emprego, o Governo vai, assim, reduzir a taxa de desemprego com a implementação e execução de vários eixos contidos no referido programa.
Conforme referiu, até ao momento, a taxa de desemprego em Angola anda à volta dos 30 por cento devido a várias conjunturas e retracção da economia.
Neste sentido, frisou, com a Agenda Nacional para o Emprego, que é o principal instrumento de gestão e fomento da empregabilidade a nível de todo o país, o Executivo prevê contrariar esses números com a execução de políticas públicas exequíveis.
Toda via, para o sucesso da empreitada que abarca vários departamentos ministeriais e órgãos do Executivo, Pedro Filipe referiu que o Governo vai investir, nos próximos tempos, mais de 480 mil milhões de kwanzas para a promoção de políticas activas de empregos, incluindo a formação profissional, que vão estar inseridas na Agenda Nacional do Emprego. “Existem vários projectos públicos em curso que estão a gerar empregos em todo o país.
Então vamos, com a Agenda Nacional para o Emprego, fomentar as iniciativas com um investimento de mais de 480 mil milhões de kwanzas para promover o empreendedorismo e a formação profissional “, explicou.
Gerados mais de 100 mil postos de trabalho em 2023
Por outro lado, apesar dos factores adversos da economia angolana, Pedro Filipe fez saber ainda que durante o ano em curso foram gerados 149 mil e 128 postos de trabalho formais, dos quais, 57 mil e 354 no 3.º trimestre.