Embora não tenha sido divulgado o real motivo da sua ida ao Tribunal Constitucional, o político Abel Epalanga Chivukuvuku foi recebido a seu pedido ontem, terça-feira, pela juíza conselheira presidente do Tribunal Constitucional, Laurinda Prazeres Monteiro Cardoso, na sede deste órgão superior em Luanda.
As razões que motivaram o pedido do político não foram divulgadas, mas OPAÍS sabe que a intenção do também deputado é de ver legalizado o seu projecto PRA JA – Servir Angola, entretanto, já chumbado pela cúpula de juízes daquela corte constitucional.
Vale lembrar que, apesar do protagonista dos integrantes deste putativo partido político acreditarem na possível reapreciação do dossiê PRA JA – Servir Angola, já foi notícia que não há qualquer possibilidade de que um processo que já tenha sido chumbado volte a entrar no mesmo órgão para esse efeito.
“A informação que se está a passar, segundo a qual os juízes estão em vias de aprovar o projecto, não passa de manobra com vista a pressionar a sociedade e todos os interessados no processo”, manifestou, recentemente, fonte deste jornal ligada ao assunto.
Recorde-se que Abel Chivukuvuku é dissidente da UNITA, partido que voltou a alistá- lo nas últimas eleições (2022), através da plataforma Frente Patriótica Unida (FPU), uma organização sem qualquer respaldo legal.
Antes formara, em 2012, a Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral, que o afastou da direcção em 2019, por alegada falta de transparência na gestão e a integração de independentes nos órgãos superiores da coligação.