O coordenador do partido político PRA JA – Servir Angola, Abel Epalanga Chivukuvuku, realizou, no último fim-de-semana, o seu primeiro contacto com a população, duas semanas depois de o Tribunal Constitucional ter, finalmente, legalizado o seu projecto político, passando à designação de partido político, depois de várias tentativas nos últimos cinco anos.
O político, acompanhado da sua comitiva de militantes, esteve nas ruas de Luanda e em alguns mercados, tendo referido, na ocasião, que o objectivo dessas campanhas, que passam a realizar-se aos sábados, tem como mote a apresentação do programa do partido aos cidadãos.
No mercado do Catinton, no distrito urbano da Maianga, Abel Chivukuvuku partilhou a visão do partido com os vendedores do referido mercado e público em geral e ouviu as suas preocupações.
“O nosso propósito é servir Angola. Servir Angola é servir o cidadão. Para servir o cidadão é preciso dialogar com o cidadão, perceber as ansiedades, as frustrações e as suas expectativas. É ouvir as pessoas, ver e sentir, porque se diz ‘longe da vista, longe do coração’.
Para você sentir e fazer políticas direccionadas ao cidadão, tens que estar próximo do cidadão”, considerou o político. A referida marcha insere-se no âmbito do programa denominado 7/7, que será realizado todos os sábados.
O projecto político PRA JA – Servir Angola foi chumbado várias vezes pelo Tribunal Constitucional, porém, cinco anos após o último chumbo, Abel Chivuku- vuku, considerado um dos principais políticos de Angola, voltou a requerer a legalização do PRA- JA no passado dia 2 de Agosto, tendo recebido, no dia 7 de Outubro, sinal positivo por parte da corte constitucional.
De referir que em 2012 Abel Chivukuvuku fundou a Coligação Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), de onde foi afasta- do em 2019.
Na eleição de 2022, Chivukuvuku concorreu a Vice-Presidente da República na lista da UNITA ao abrigo da plataforma Frente Patriótica Unida (FPU), ao passo que recentemente passou a integrar o Conselho da República a convite do Presidente João Lourenço, em decorrência da vacatura existente pelo passamento físico do membro Ismael Mateus.