O povo angolano está a celebrar, hoje, 23 anos desde que as armas se calaram no país, dando lugar à assinatura dos Acordos de Paz. O Acto Central deste 4 de Abril, Dia da Paz e Reconciliação Nacional, vai decorrer no município do Luau, província do Moxico Leste, e será presidido pela Vice-Presidente da República, Esperança da Costa
Depois de um conflito armado que durou cerca de três décadas, motivado pela disputa de poder entre os dois exmovimentos de guerrilha anticolonial, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), os angolanos puderam sentir, no dia 4 de Abril de 2002, “os ventos da paz” e vivenciar o calar das armas em todo o território nacional.
Passados 23 anos desde a assinatura dos Acordos de Paz ou Memorando Complementar ao Protocolo de Lusaka, que decorreu no Palácio dos Congressos, no dia 4 de Abril de 2002, em Luanda, o povo angolano vive, hoje, não mais sob o carrasco de uma guerra civil, mas sob os enormes desafios impostos pelas condições de vida que se mostram cada vez mais precárias para a sua sobrevivência.
Actores políticos e sociais defendem uma paz completa para os angolanos
Para os diferentes representantes dos partidos políticos e das Organizações da Sociedade Civil, os angolanos vivem apenas o calar das armas e não a paz social, no verdadeiro sentido. O secretário-geral da UNITA, Álvaro Daniel, aponta como maior ganho da paz o calar das armas.
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