O primeiro secretário do comité provincial do MPLA, Luís Nunes, entende que, para a materialização da agenda política, que inscreve uma série de acções tendentes ao bem-estar social e económico do país, os militantes do ‘glorioso’ devem se sujeitar a sacrifícios extras, sendo que ao partido o povo confiou a missão específica de promover uma governação eficiente capaz de assegurar a integração social, de forma a garantir a segurança alimentar e nutricional das famílias
O MPLA, partido que sustenta o governo, apresentou no Sábado, 24, no pavilhão multiusos do Estrela Clube Primeiro de Maio, em Benguela, a sua agenda política. Depois de Presidente João Lourenço, na qualidade de líder do partido, ter feito o mesmo exercício no dia 3 de Fevereiro, em Luanda, capital do país, os camaradas, nesta circunscrição territorial, reuniram a sua massa militante, amigos e simpatizantes para apresentar as principais linhas de intervenção/2024, resumidas em dez eixos estratégicos constantes na agenda do partido para o presente ano de 2024.
Intervindo no acto político a que presidiu, o primeiro secretário do comité provincial do MPLA, Luís Nunes, sublinhou que a agenda de intervenção do seu partido para 2024, movida pelo lema «MPLA -servir o povo fazer Angola crescer», assenta, entre outros eixos estratégicos, na defesa e promoção da imagem e prestígio da agremiação política e do seu líder, João Lourenço, e na estratégia que lhe permitam continuar a conduzir os destinos de Angola.
O dirigente partidário refere ainda que a agenda olha para a organização e funcionamento da estrutura do partido, na perspectiva de a tornar mais moderna, dinâmica e actuante, visando, deste modo, a melhor inserção do MPLA na sociedade e a liderar as principais transformações políticas, económicas e sociais do país. “Aprofundar a democracia interna do partido e nas suas organizações sociais, OMA e JMPLA, acentuando o cumprimento dos estatutos e regulamentos e o acatamento das decisões tomadas regularmente pelos órgãos e organismos competentes; pro- mover a formação, capacitação e a consequente avaliação permanente dos dirigentes”, elenca.
De acordo com a agenda apresentada por Luís Nunes, num acto em que participaram, igualmente, fazedores de opinião, entidades religiosas e tradicionais, na manhã de Sábado, o partido governante pretende, com a iniciativa, promover, igualmente, a participação activa do cidadão na vida pública nacional, elevando, para o efeito, os níveis de coesão e unidade nacional “de patriotismo, profissionalismo e de defesa do interesse nacional; aproximar mais a governação ao cidadão, promovendo e assegurando uma governação de qualidade com ênfase na despesa pública em prol da melhoria do bem-estar das nossas populações”, assevera, tendo realçado que se vai também, ao longo do ano, acelerar o crescimento do sector produtivo, diversificando a economia e assegurar integração social, de forma a garantir a segurança alimentar e nutricional das famílias.
Em função da agenda, que contempla dez eixos estratégicos, o primeiro secretário do comité provincial do MPLA em Benguela desafiou os seus correligionários a empenharem-se para a materialização da agenda política, que, entre outros pontos, coloca também acento tónico na promoção de implementação de políticas que estimulem o sentimento de identidade junto de comunidades angolanas no estrangeiro, sem perder de vista o compromisso de bem-estar ao povo.
Para o político, a agenda ora lançada vai exigir entrega por parte dos militantes e, por isso, manifestou o desejo de o documento ser conhecido por todos os cidadãos. “Como podem ver, a missão está dada e o trabalho que se espera é árduo, mas estamos convencidos de que – mais do que nunca – as mangas devem estar arregaçadas, a luta deve ser contínua, para que a vitória sempre seja uma certeza. Para o efeito, vamos continuar a realizar acções em prol das nossas populações”, promete.
POR: Constantino Eduardo, em Benguela