Esta hora, sem dúvidas, são vários os prognósticos em relação ao estado da Nação em que nos encontramos. Desde políticos a cidadãos anónimos, cada um debita a sua opinião sobre o que se vive e também o que espera que seja dito pelo Presidente da República, João Lourenço, quando usar o microfone na Assembleia Nacional.
O líder do maior partido da oposição, Adalberto Costa Júnior, já apresentou as suas ideias, num discurso feito na Huíla, onde se encontrava. Outros políticos, economistas, sociólogos, especialistas em relações internacionais e desportistas não deixaram de apontar caminhos e possíveis soluções que deveriam ser mencionados para se melhorar a vida dos angolanos.
Há sectores, como os da Saúde e educação, independentemente do muito por se fazer, que registaram inúmeros professores e técnicos da saúde, com a construção de escolas, hospitais e centros de saúde, o que fez com que se reduzisse a mortalidade em vários níveis, como por exemplo a infantil.
Apesar dos prognósticos, o que será dito só quem domina é o Presidente da República. Por sinal, aquele a quem cabe a responsabilidade pelas vidas de mais de 30 milhões de angolanos, muitos dos quais nesta altura ainda se debatem com a criação de condições para se conseguir o mínimo.
Não obstante esta realidade, os últimos tempos têm sido adoptadas políticas que devem ser consolidadas para que se melhore a vida dos angolanos. Políticas estas que passam por se criar um ambiente de negócios cada vez melhor, o que iria propiciar o aumento do investimento privado e, com isso, o surgimento de postos de trabalhos que, por sua vez, resultaria em salários para aqueles que tiveram a possibilidade de labutarem nestas instituições.
Com empregos e salários, muitos poderão sustentar as suas famílias, embora ainda se observe o encarecimento de produtos da cesta básica, muitos dos quais hoje começam a ser produzidos em larga escala em determinadas regiões do país. É certo que nunca se investiu tanto na agricultura como nos dias de hoje.
A fatia no Orçamento geral de estado está acima de seis por cento, uma cifra que em tempos idos parecia impossível. mas, hoje, poderia servir também já de impulso para um retorno massivo aos campos e que os jovens, sobretudo, pudessem ver o interior como uma boa opção para as suas vidas.
Diferente dos políticos, muitos dos quais se apresentam como experts, ao cidadão comum – como se pode escutar em lugares comuns como paragens, campos de futebol, igrejas e noutros pontos, informações sobre como estes itens se tornariam mais acessíveis às suas vidas acabam por impactar muito mais do que muitos dos anúncios de políticas macroeconómicas que se vão gizando.
Entretanto, por mais que se façam cogitações, só mesmo João Lourenço sabe o que será dito aos angolanos, embora seja de todo indiscutível que sectores como a educação, saúde, agricultura, economia e outros não podem passar despercebidos de forma alguma. Por isso, então, tem a palavra Senhor Presidente!