O ano de 2025 promete ser um marco histórico para o desporto angolano, com três grandes desafios que envolvem algumas das modalidades mais populares do país.
Estes desafios não só são oportunidades de consolidar a imagem de Angola no cenário internacional, mas também representam um momento crucial para atletas, técnicos e todos os envolvidos no desporto nacional. Em 2025, Angola vai acolher o Afrobasket, o Campeonato Africano de Basquetebol sénior masculino, pela quarta vez na sua história.
Esta é uma oportunidade única para o país não apenas mostrar a sua capacidade organizacional, mas também para lutar pelo 12.° título continental. Com 11 conquistas no seu currículo, Angola é a selecção mais vitoriosa da competição, e a pressão para adicionar mais um troféu à colecção será enorme.
Com uma história rica no basquetebol, Angola tem produzido grandes talentos ao longo das últimas décadas, e em 2025, a expectativa é que a Selecção Nacional se mostre à altura da sua reputação, com uma equipa competitiva e determinada.
No entanto, para garantir o 12.° título, será preciso mais do que apenas talento individual. A unidade no seio da equipa, o trabalho colectivo e a estratégia bem definida serão fundamentais para enfrentar as selecções mais fortes do continente, como Nigéria, Côte d’Ivoire e Tunísia.
Além disso, será necessário que a Federação Angolana de Basquetebol (FAB) tome decisões acertadas, como a escolha do técnico ideal e a convocação dos melhores jogadores do momento, para evitar os erros do passado e garantir que Angola volte ao topo do basquetebol africano.
Outro grande desafio para 2025 é a fase de apuramento para o Campeonato do Mundo de Futebol, onde Angola tem a oportunidade de voltar a competir num Mundial, após a sua última participação em 2006, na Alemanha.
Os Palancas Negras começaram bem a fase de apuramento para o Mundial de 2026, e a expectativa é que, com um trabalho sério, consigam superar os desafios e alcançar o sonhado regresso ao Mundial.
O futebol angolano tem uma grande base de talentos, com jogadores que actuam em várias ligas internacionais e com uma estrutura de desenvolvimento que tem evoluído ao longo dos anos.
No entanto, a Selecção Nacional precisa de incidir o foco na qualidade técnica, na preparação física e no entrosamento do grupo para garantir que o desempenho seja consistente ao longo da fase de qualificação. A pressão será grande, já que Angola, após a sua participação em 2006, não conseguiu voltar ao Mundial.
O regresso à competição seria uma conquista histórica e um grande feito para o desporto angolano. Em 2025, Angola também terá a oportunidade de brilhar na Taça Africana de Nações (CAN), que será realizada em Marrocos. A Selecção Nacional de futebol tem como grande objectivo superar os quartos-de-final, alcançados no último torneio, realizado na Côte d’Ivoire em 2024.
Embora a selecção tenha mostrado grande qualidade e resiliência, a ambição é ir além e alcançar as fases finais, com a média de jogos mais equilibrada e um desempenho mais consistente.
O CAN 2025 será uma oportunidade para Angola reafirmar a sua posição no futebol africano, e isso exigirá um trabalho colectivo sólido, um planeamento estratégico eficaz e, claro, talento individual nas figuraschave da selecção.
O futebol angolano tem inúmeros talentos, e com a motivação certa, a equipa tem potencial para ir ainda mais longe, lutando por uma vaga nas meias-finais ou até mesmo final da competição.
Os três grandes desafios de 2025 não são apenas metas desportivas, mas também oportunidades de crescimento e fortalecimento da imagem de Angola no cenário internacional.
Para superar esses obstáculos e alcançar o sucesso, será fundamental que todos os envolvidos, desde as federações desportivas até as entidades governamentais e a classe empresarial, se unam em torno de um objectivo comum: levar o desporto angolano a novos patamares de excelência.
Com compromisso, dedicação e trabalho conjunto, 2025 pode ser um ano histórico para o desporto em Angola, com grandes conquistas e novos feitos que ficarão gravados para sempre na memória dos angolanos.
Por: Luís Caetano