Aqui, passam convicções de não mais acordar, de se baixar e acreditar que os sonhos alçam de voo numa pátria enquanto se dorme. Nosso canto encanta e oscila vibrações em qualquer lugar. Giramos no solo de um par tido com os membros entre o triângulo dos desejos que se revoltam numa amplitude, cujo vértice chega aos 90°.
Não há ninguém que consente o saco vazio quando fica em pé. Às vezes, desconfio que deus fez um feitio à pátria des-cabida com vários labirintos para jamais nos encontrarmos.
Canto, canto o destemido do angolano em liberdade entre os cantos com as cordas vocais emburacada pela manhã, sobre o caminho desvendando na frieza da escala do viver!… Eterna mente é viver prendido com a mente privada sobre um canto cheio de paradeiro, cheio de si mesmo sufocado com tamanha lucidez.
Dividir LUANDA é dividir o canto das crianças: o pão, o arroz, a massa, a fuba, a farinha de trigo e um pouco dos sonhos de quem já é submisso. Luanda é o sonho de qualquer um, é o sonho esperado que chega em nós com tantos porquês.
Todos os dias partimos em nós mesmos, partido que o nosso p’ovo vê cansado de sobreviver! A caminhada traça em nós a margem descrita, a margem com a bela e rica canção que aprendemos na primária, desde os bons aos maus momentos, semear e cultivar com os próprios dedos sempre teve ligado à terra idade. Sempre nos conectamos com os sonhos à distância e querer acordar.
Talvez o sonho amanhece cedo, amanhece nos olhos das crianças entre o canto que as lágrimas partem << E DIZER UM ADEUS FORÇADO AOS SONHOS>>.
Um sonho que aqui fica, perpendicular como a nossa forma de pensar, cujoamissão impossível fica cada vez mais paralela de vermos apreciar. Um terço com ave na mãe damos graças, damos de tudo, até que uma ave nos sente pena e parte em nós a alegria de viver.
O fim chega com tempo, talvez agora, numa outra Lu’anda que aventa os céus caminhos de quem governa hoje as asas partem em breve na direcção certa!..
Por: n’DOM calumbombo