Cuecas marcadas sob um vestido sensual apertadíssimo e danças eróticas ganham hegemonia em alguns templos. Talvez se deva à concepção errónea de louvor ou de adoração a Deus triúno.
O silêncio sepulcral que se instala é ainda mais ensurdecedor, permitindo que cada um vá e preste culto de qualquer maneira. Portanto, nítida diferença não existe entre templo e dancing.
Olhos desnutridos, bem como corações sedentes da palavra, vão se pervertendo, não suportando o impacto das nádegas tremelicosas. A moçada tem andado mesmo muito à vontade, desprovida de disciplina e de pudor, confundido templo religioso com a casa da mãe Joana, achando que há um casamento indissociável entre a porta larga e a estreita.
Atribui-se a culpa, em parte, àquele que tem como múnus alertar, porém não o faz, deixando-se levar pela orquestra prenha de tudo, menos de louvor. Quando se negligencia o ensino, o resultado é catastrófico em vários domínios, até mesmo nas demonstrações religiosas, daí a necessidade de estudo e meditação das escrituras sagradas para se evitar equívocos. Raça de víboras! Exclamara João Baptista.
Careçamos talvez de vozes incómodas, aquelas que nos apelam à ética cristã e ao pudor, visando corrigir práticas que lesam os bons princípios. A crítica é extensiva a todos aqueles cujas partes íntimas andam à mostra na casa de Deus, provocando, a quem só preces a Deus queria fazer, estímulos eróticos. Logo, fica-se com a sensação de que tenhamos saído de um culto de malcriados. É mesmo real, não é sensação. Vistamo-nos sem erotismo!