O dia memorável ao início da Luta Armada de Libertação Nacional ficou marcado, sábado, no Cuando Cubango, com as inaugurações dos primeiros três equipamentos sociais, do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).
Trata-se de um centro materno infantil com capacidade de internar seis parturientes e comporta uma sala de partos, observatório feminino e masculino, área pediátrica, dois consultórios, laboratório, sala de tratamento e área administrativa.
A infra-estrutura, que vai atender os serviços básicos de saúde da população da comuna do Caiundo, adstrito ao município de Menongue, capital do Cuando Cubango, foi executada em oito meses, pela empresa Tranveste Construção Angola, custou aos cofres do Estado mais de 230 milhões de kwanzas.
No quadro da efeméride, o governador do Cuando Cubango, José Martins, procedeu igualmente à inauguração de duas mangas de vacinação nas comunas de Missombo e Caiundo, município de Menongue, com capacidade de imunizar 100 cabeças de gado bovino or dia.
Custaram as duas 33 milhões e 300 mil kwanzas. Neste domínio, a província já tem concluído outras 10 mangas de vacinação em outros municípios, faltando apenas as respectivas inaugurações, para contribuir na melhoria da qualidade de vida da população, com a vacinação do seu gado bovino.
O Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) no Cuando Cubango tem em execução 63 projectos para os sectores da educação, saúde, agricultura, construção de centros profissionais entre outros, dos 75 inicialmente previstos na província, com um orçamento de 36 mil milhões de kwanzas.
Ao intervir no acto provincial, o governador do Cuando Cubango, José Martins, iniciou por destacar que o início da Luta de Libertação Nacional de 1961 constitui um exemplo ímpar de patriotismo, de amor à pátria e de coragem de muito dos melhores filhos de Angola.
Disse que de forma destemida e bravura iniciaram a grande caminhada contra o colono português, tendo culminado com a proclamação da Independência do país, a 11 de Novembro de 1975.
“Esta luta deve servir de fonte de inspiração para as novas gerações dos angolanos, abrindo assim caminhos para a construção de um país novo, livre da escravatura e da opressão colonial, com a conquista do exercício dos direitos de cidadania”, ressalta o governante.
O governante lembrou que, fruto da paz em 2002, hoje são visíveis os resultados do processo de reconstrução nacional, rumo ao desenvolvimento económico e social, via acertada para a superação das consequências da guerra e manter a independência, a soberania e a integridade territorial.