Senhoras e senhores, dia após dia, as grandes potências e os Estados directores continuam a massificar a construção de grandes agências com reactores de produção de armas nucleares ao mais alto nível, ou seja, se colocarmos o pensamento em outros moldes do pensamento, na era moderna, o direito internacional e a sua magna codificação não tem sido eficaz para travar a apetência dos strategic players, na produção avançada de armas nucleares.
De resto, desde os anos de 2019 até aos dias de hoje, tem se observado o aumento feroz dos Estados à corrida para à produção e extensão dos programas nucleares. Só desde 1945-2019, estima-se que existam (13.865) treze mil e oitocentos e sessenta e cinco mil armas nucleares. Apesar de todos os esforços implementados nos programas de redução de armamentos nucleares, os programas nucleares continuam a jogar um papel estratégico para a configuração e classificação do poder dos Estados no século XXI.
Em outras polaridades, pode-se colocar esta matéria da seguinte forma: Estados Unidos: 6,185; Rússia: 6,500; França: 300; China: 290; Inglaterra: 200; Pakistão: 150-160; Índia:130-140; Israel: 80-90 e Coreia do Norte: 20-30. Outrossim, quero acreditar que nós dias que se seguem os programas nucleares continuam a ganhar mais propensões, ou seja, propensões próprias para a construção de um cenário que nos possibilita uma ánalise dos futuros conflitos, como , por exemplo, a terceira guerra mundial. Num cenário inóspito como este, construído a partir de um desentendimento profundo nas relações internacionais, o que de resto acaba por permeiar aquilo que o professor Achlle Mbembe titulou de “brutalismo”, onde tornouse visível toda uma irracionalidade humana, com capacidades de destruição da biosfera.
As lutas geopolíticas, no que concerne o novo tabuleiro de xadrez, abre de facto espaço para que a primeira ambição dos Estados passa pelas redinifição das antigas geografias de guerra. Portanto, é possível conter os avanços da revolução tecnológica e dos programas nucleares, com o objectivo de conter os Estados? Como usar a diplomacia em direção à construção dos mecanismos de paz? Não tenhamos dúvidas de que um dos caminhos deve ser a alocação da diplomacia trilateral, tal como vista pelo Cardeal Richelieu, como um processo contínuo, transversal e como radar importante de consolidação das políticas externas dos Estados.
Ademais, urge fazer aqui ou acolá um aditamento em relação aos Estados Unidos africanos, cujo objectivo primário deveria passar ao apelo do respeito do direito internacional e de toda sua codificação. Segundo, o reavaliar o problema da segurança continental e regional, como forma de conter aos apetites das grandes potências em matérias de exploração de recursos naturais, onde as fronteiras do Estado angolano e da República Democrática do Congo têm sido profundamente violadas.
Por outro lado, os Estados africanos precisam redefinir os seus pilares diplomáticos, se virmos com atenção, toda uma gama de negociações diplomáticas entre os Estados africanos e os Estados do Ocidente ou mesmo asiáticos não mudou em termos substânciais, ou seja, apesar de cruzarem a era pós-colonial, muitas das suas relações continuam a ser ditadas pelas ex-colonias, numa estupidez hoje profundamente generalizada, ditas Sul e Norte.
Acredito piamente que o perigo dos programas nucleares das grandes potências vai, sim, relegar toda e qualquer tentativa de desenvolvimento dos Estados menos desenvolvidos, ou como ditos pelo professor Noam Chomsky” Estados párias “. A diplomacia do controlo do uso da bomba atômica torna-se então figura sem precedente para o controlo racional do experimento dos programas nucleares.