O Caminho-de-Ferro de Benguela começou a recuperar a sua génese, a sua identidade, todo o propósito da sua criação. O transporte do minério do Congo até ao porto do Lobito é a razão primeira para a existência do CFB. Mas que não se fique com a habitual primeira fase, a viagem primeira seguida de obras para fazer, reparações, etc.. É absolutamente necessário que o CFB seja acarinhado, que se abra todos os negócios ao seu redor, que são muitos, que podem gerar milhares de empregos, que podem gerar riqueza. Aliás, a grande importância do CFB foi sempre o seu peso como contribuinte. É para isso que o negócio deve ser recuperado, não para ser mais uma unidade orçamentada do Estado e sorvedoura do erário. E aqui se vai aferir a qualidade dos seus gestores. Trata-se de uma empresa que deve ser gerida como empresa, antes de se lhe juntar a palavra Estado.