São várias as denúncias de sevícias por que passam ainda milhares de funcionários angolanos. Das ofensas morais às corporais, ao longo dos anos, têm sido narrados casos que são de arrepiar, incluindo de jovens transportados do interior para as grandes cidades, onde labutam num ambiente de quase escravidão, sem salários, subsídios, regalias e descontos para a segurança social.
Para travar – ou, no mínimo – mitigar a situação, teve início ontem, 3 de Julho, a operação Trabalho Digno, envolvendo o Instituto de Segurança Social (INSS), Administração Geral Tributária (AGT), Serviço de Investigação Criminal (SIC), Polícia Nacional e o Serviço de Migração e e Estrangeiros (SME).
A operação Trabalho Digno deverá abranger todo o país e terá três fases. A primeira, no comércio, indústria mineira e extractiva; a segunda, na segurança patrimonial; e a terceira, para o sector mineiro e obras públicas.