Num ápice o continente africano viu-se abrangido, em pouco tempo, por uma série de golpes de Estado, alguns dos quais em países que fazem parte de organizações internacionais em que Angola está inserida.
Em democracias, o que se espera é que as alterações ocorram dentro dos espaços constitucionalmente consagrados, razão pela qual não se deve apoiar sequer aqueles que de forma aventureira procuram subverter a ordem.
Ontem, no Palácio da Cidade Alta, esteve reunido o Conselho de Segurança Nacional, que analisou os conflitos no mundo e os recentes golpes de Estado em África. Sob orientação do Presidente da República e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas, João Lourenço, os membros reviram, assuntos de interesse da vida e funcionamento dos Órgãos de Defesa e Segurança, dos projectos de Lei de Segurança Nacional e do Estatuto Orgânico do Serviço de Inteligência e Segurança Militar.