Editorial: Sanções pesadas

A busca da paz, integração entre os países em vários domínios e a promoção da cultura são os valores da União Africana (UA), organismo criado em 1999 para suceder a velha Organização de Unidade Africana (OUA) de 1963.

Nos dias que correm, a luta é, por via da diplomacia e do diálogo entre os povos, acabar com as guerras e fazer da África um continente cujos filhos vivam sem quaisquer constrangimentos. Neste sentido, os promotores desses conflitos devem ser desencorajados, responsabilizados e penalizados civil e criminalmente.

No entanto, Angola, que preside actualmente a UA, defende sanções pesadas aos infractores. Para o efeito, em Addis Abeba, Etiópia, o Presidente da UA, João Lourenço, defendeu ontem que “esta questão deve merecer uma reflexão mais exaustiva por parte desta Comissão, de modo que se confira ao Conselho de Paz e Segurança um papel fundamental na acção que deverá desenvolver, no sentido de prevenir e resolver os conflitos que prevalecem no continente africano”.

No entanto, os Estados membros deverão criar uma arquitectura sólida de paz e segurança, a fim de ser o barómetro para se aplicar as sanções pesadas que a UA propõe.

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