Num momento em que a justiça angolana está sob fogo cruza- do, os pronunciamentos feitos pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ) acabaram igualmente por colocar mais acha na fogueira por não se ter feito uma mínima referência às suspeitas que correm em relação ao seu responsável, o juiz Joel Leonardo.
As investidas da Procuradoria-Geral da República (PGR), por mais erros que existam, tiveram como foco acusações que a serem verdades acabariam por manchar sobremaneira não só a actuação deste órgão, mas também o processo de moralização da própria sociedade quanto aos vícios que a corrupção e o compadrio proporcionaram.
Empurrar o assunto para debaixo do tapete não enobrece uma classe que se espera a mais impoluta de todas. O CSMJ não pode menosprezar tudo quando se tem dito. Nem passar um apagador.